A VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA PODE SER UM INDICADOR CONFIÁVEL DO DESEMPENHO OPERACIONAL DE PILOTOS DE CAÇA? CAN HEART RATE VARIABILITY BE A RELIABLE INDICATOR OF THE OPERATIONAL PERFORMANCE OF FIGHTER PILOTS?
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Resumo
O avanço da tecnologia aeroespacial exige uma abordagem integrada entre humanos e máquinas. Especialistas em medicina aeroespacial enfrentam o desafio de avaliar o desempenho dos pilotos considerando a complexa interação entre ambos. Este estudo revisa a relação entre a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e o desempenho operacional em pilotos de caça. A exposição regular a altas acelerações de Força +Gz é uma realidade para poucas centenas de pilotos, principalmente militares. Embora estudos em ratos indiquem lesões cardíacas devido a altas acelerações, não foram encontradas associações claras em humanos. A exposição repetida pode afetar o metabolismo oxidativo do tecido do miocárdio. Equipamentos como a centrífuga humana são essenciais para entender a resposta do corpo à força G durante manobras aéreas, mas seu alto custo limita sua utilização. Investir em pesquisas adicionais pode aprimorar a compreensão dos efeitos da exposição crônica à aceleração +Gz e buscar alternativas acessíveis para avaliação e treinamento dos pilotos.
Palavras-chave: Aviação militar; Pilotos; Sistema nervoso autônomo; Variabilidade da frequência cardíaca.
ABSTRACT
The advancement of aerospace technology requires an integrated approach between humans and machines. Aerospace medicine experts face the challenge of assessing pilot performance considering the complex interaction between both. This study reviews the relationship between heart rate variability (HRV) and operational performance in fighter pilots. Regular exposure to high +Gz acceleration forces is a reality for a few hundred pilots, primarily military. While studies in mice suggest cardiac injuries due to high accelerations, clear associations in humans have not been found. Repeated exposure may affect oxidative metabolism in myocardial tissue. Equipment such as the human centrifuge is essential for understanding the body’s response to G-forces during aerial maneuvers, but its high cost limits its use. Further research investment could enhance understanding of the effects of chronic +Gz acceleration exposure and explore affordable alternatives for pilot assessment and training.
Keywords: Military aviation; Pilots; Autonomic nervous system; Heart rate variability.
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